A preservação da fertilidade é uma estratégia amplamente utilizada nos centros de reprodução humana em inúmeras situações clínicas. Esses tratamentos foram primeiramente destinados a pacientes oncológicas (com câncer) que estavam em idade reprodutiva, pois comumente necessitavam submeter-se a tratamentos tóxicos para os ovários (quimio e radioterapia), que podem levar ao esgotamento ovariano. Se essas mulheres ainda não haviam concluído seus desejos reprodutivos, teriam como alternativa congelar seus óvulos e embriões para utilizados após tratamento.

 

No entanto, devido à mudança significativa na idade da primeira gestação e também devido ao novo perfil da mulher moderna, o congelamento que antes era voltado para estas pacientes é agora realizado no mundo todo em pacientes onde a preservação da fertilidade ocorre por motivo social. Dentre as técnicas de preservação da fertilidade podemos citar o congelamento de óvulos, congelamento de embriões e o congelamento de tecido ovariano.

 

O congelamento de óvulos é mais frequentemente utilizado, visto a maior autonomia que proporciona a paciente quando comparada ao congelamento de embriões. Uma vez congelados preservam sua qualidade do momento da coleta, sem o impacto dos anos. Nesta modalidade, os gametas congelados pertencem somente a paciente, e ela de forma independente pode determinar seu destino.  Quando tiver desejo gestacional, e se este não seja alcançado naturalmente, os óvulos previamente congelados podem ser descongelados, fertilizados com espermatozoide do atual parceiro ou de um doador e levados ao incubador para serem cultivados e posteriormente transferidos para o útero.

Quanto realizados congelamento de embriões, este já tem origem de 2 gametas (ovulo e espermatozoide), e deste modo não pertence exclusivamente a mulher. Porem é uma alternativa para mulher que já possuem parceiro e apenas não podem ou não querem prole no momento.

 

O congelamento de tecido ovariano é utilizado sobretudo para pacientes pré-púberes que se submeterão a tratamentos oncológicos, onde a reimplantação do tecido ovariano após os tratamentos restabeleceria a parte hormonal e ovulatória da mulher, podendo inclusive gerar gestações espontâneas.

 

Devido as novas técnicas de congelamento (vitrificação) que começaram na década de 1980, melhores resultados foram obtidos começaram a ser conseguidos, com taxas de sobrevivência após o descongelamento de até 90%. Com a vitrificação, temperaturas muito baixas de aproximadamente – 296 graus C são alcançados num curto período de tempo, e os cristais de gelo são evitados.  Além disso, o uso de Agentes crioprotetores (agentes que evitam os danos causados por baixa temperatura) melhoraram ainda mais esses resultados.

Portanto pacientes que não desejam ter filhos no momento ou pacientes que se submeterão a tratamentos oncológicos/cirúrgicos devem ser aconselhadas sobre a possibilidade de preservar a sua fertilidade.

Se você tem mais de 30 anos e ainda deseja gestação num curto período de tempo, busque um serviço de reprodução humana e faça uma avaliação da sua reserva ovariana, a preservação de gametas pode te passar muita segurança no futuro. 😉

Dê o primeiro passo para a
realização do seu maior sonho.

este é o melhor caminho para a construção da sua família.

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Dr. Henrique Dall'Agnol

Especialista em Reprodução Humana IVIRMA

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