A histerosalpingografia é um exame utilizado para avaliar a permeabilidade tubária. Com a utilização de um contraste injetado dentro da cavidade uterina, podemos analisar a morfologia tubária e permeabilidade, com a passagem do ontraste para a cavidade abdominal. A permeabilidade tubária é fundamental para se conseguir gestações espontâneas, em técnicas de coito programado ou de inseminação artificial. Uma das principais queixas das pacientes que são submetidas ao exame é o desconforto apresentado, visto que a cateterizarão do colo uterino, a distensão da cavidade uterina (que é virtual), e a chegada do contraste na cavidade abdominal/pélvica podem causar irritações locais e sintomatologias. Este exame tem como principal limitação a falta de informação sobre a funcionalidade tubária. Porem apresenta taxas de sensibilidade de até 80% dependendo do profissional que o realiza, geralmente um médico radiologista.
A histerossonosalpingografia é um procedimento ambulatorial semelhante a histerosalpingografia, porem é realizado geralmente pelo ginecologista em consultório, com a utilização de ultrassonografia endovaginal ao invés das radiografias seriadas. Seu objetivo é semelhante, pois podemos analisar a permeabilidade tubaria e a anatomia uterina simultaneamente, configurando-se uma ótima alternativa ao exame convencional, pois apresenta menor desconforto.
Quando realizados por profissionais experientes, apresentam taxas de sucessos semelhantes.