1 – Coito programado. Tratamento de baixa complexidade voltado a casais inférteis que possuem bom prognostico, onde normalmente realizamos estimulação ovariana leve com medicações indutoras da ovulação. Existe a necessidade de trompas permeáveis e espermograma dentro dos parâmetros de normalidade. Com esta técnica utilizamos a relação sexual como forma de união dos gametas.
2 – Inseminação artificial. Técnica de média/alta complexidade destinada a casais inférteis. Como indicações básicas podemos citar por exemplo a impossibilidade de obter relações sexuais, o uso de banco de sêmen em pacientes saudáveis, fator masculino leve (sêmen que pode ser otimizado em laboratório) ou o fator cervical. Neste procedimento, o sêmen é preparado por swim up ou gradiente (comentaremos sobre as técnicas de preparo seminal no próximo post), e o injetamos na cavidade uterina no momento da ovulação, facilitando o encontro do espermatozoide com o ovulo.
3 – Fertilização in Vitro/ICSI. Nestes tratamentos a paciente é submetida a estimulação ovariana controlada, geralmente com medicações injetáveis. O objetivo é estimular o desenvolvimento e maturação de uma quantidade significativamente maior de oócitos que a fisiológica. Após isso, sob sedação, a paciente é conduzida ao centro cirúrgico para aspiração dos óvulos (o procedimento que dura em média 5 minutos). Então, após isso, unimos em laboratório os óvulos com os espermatozoides para a fertilização, e os deixamos evolucionar em incubador. Após eleger o melhor embrião, o transferimos para dentro do útero para a implantação. (todo este processo dura entre 2 e 3 semanas.)
4 – Doação de gametas ou embriões. Técnica destinada a pacientes onde a chance de gerar embriões de qualidade é muito baixa ou nula. Sob a forma de doação, unimos os gametas em laboratório e o transferimos para a paciente receptora. No caso de doação de embriões, apenas os descongelamos e transferimos para o útero posteriormente seu preparo. (No Brasil Os doadores não devem conhecer a identidade dos receptores e vice-versa, exceto na doação de gametas para parentesco de até 4º (quarto) grau, de um dos receptores (primeiro grau – pais/filhos; segundo grau – avós/irmãos; terceiro grau – tios/sobrinhos; quarto grau – primos), desde que não incorra em consanguinidade.)
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